Debate sobre o mito da imparcialidade no jornalismo esportivo pegou fogo(Foto: Antônio Leudo) |
"Existe imparcialidade no jornalismo esportivo? E a “Flapress”? Existe?". Com este questionamento, a Associação de Imprensa Campista promoveu a terceira mesa da Semana da Imprensa na Bienal do Livro. O tema foi abordado pelos cronistas esportivos, Carlos Eduardo Novaes, Paulo César Guimarães e César Oliveira, sob mediação do jornalista Wesley Machado, neste domingo (25).
Novaes, que é botafoguense, assim como os outros três debatedores, disse que quando escreveu o livro “Mengo, uma Odisseia no Oriente”, sobre o título mundial do Flamengo em 1981; os botafoguenses encheram a seção de cartas do Jornal do Brasil, o JB, onde ele trabalhava, de críticas ao fato dele como botafoguense ter escrito um livro sobre o Flamengo.
Novaes iniciou no jornalismo na editoria de esportes do JB. Ele contou que logo nos primeiros dias como repórter foi escalado para cobrir o Botafogo, seu clube do coração, numa excursão à América Latina. No México, chegou a atuar na equipe reserva do Botafogo como lateral, tendo a incumbência de marcar Paulo César Caju. Acabou colocando a mão na bola dentro da área e cometendo um pênalti, que resultou na vitória do time titular por 1 a 0.
Dados curiosos como a origem de alguns esportes também foram citadas por Novaes, que escreveu recentemente “A Invenção dos Esportes – Crônicas Olímpicas”, pela Editora Moderna.
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