Presidente da AIC, Vitor Menezes, foi o idealizador do evento (Foto: César Ferreira) |
Lançado nesta sexta-feira (21) no coreto da Praça Barão do Rio Branco, conhecida como Jardim do Liceu, o Festival Doces Palavras (FDP), teve a programação provisória divulgada. O evento será realizado de 23 a 27 de setembro de 2015 no quadrilátero histórico e cultural de Campos, que abrange o Jardim do Liceu, o Palácio Nilo Peçanha, sede da Câmara Municipal de Vereadores, a Casa de Cultura Villa Maria e o Liceu de Humanidades de Campos. Além destes espaços, que são patrimônios da cidade, será utilizada a Subseção Campos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), onde funcionará a Biblioteca dos Autores Campistas. O FDP, proposta da Associação de Imprensa Campista (AIC) e da Academia Campista de Letras (ACL), será realizado em parceria com a Prefeitura de Campos, Câmara de Vereadores de Campos, UENF, IFF, Liceu de Humanidades de Campos, OAB Campos, CDL Campos e patrocínio da Caixa Econômica Federal.
- É uma proposta que nasceu do seio da Associação de Imprensa Campista. E o diretor Wellington Cordeiro foi muito importante para que a ideia fosse levada adiante. A ideia foi abraçada pela Academia Campista de Letras. Estas duas entidades tradicionais fomentaram o evento, que teve a adesão imediata do Wainer, representando a Prefeitura de Campos, que está construindo junto conosco este evento, que está ficando muito melhor do que eu poderia imaginar. É um ganho fenomenal para a cidade, um passo bacana. Será o Lado B da Bienal, reconhecendo que a Bienal tem um papel importante. Agora todo ano par tem Bienal e todo ano ímpar tem FDP. Queremos agora que o FDP se propague, se consolide e atravesse o tempo – afirmou o presidente da AIC, Vitor Menezes.
- Quando se fala de Bienal em Campos temos de lembrar de Lenílson Chaves. E quando se falar de FDP vamos lembrar de Vitor Menezes, que foi o idealizador do evento. A AIC nos procurou, adoramos a ideia e a coisa tomou um vulto extraordinário. Os fundadores da AIC são praticamente as mesmas pessoas que fundaram a ACL 10 anos depois. Eram intelectuais da boemia literária para os quais o tema da identidade era muito caro, que diz muito sobre nosso jeito especial de ser, o das manifestações culturais brasileiras. É o momento de fortalecer a cabruncada, numa coisa mais despojada – comentou o presidente da ACL, Hélio Coelho, que terminou o seu discurso citando o Maestro Villa Lobos e o Poeta Castro Alves respectivamente: “Quanto mais eu sou da minha terra, mais universal eu me torno”. E “A praça é do povo, como o céu é do condor”.
- Esta é uma reivindicação antiga, de um encontro daquilo que a cidade tem de mais caro, que é a produção de doces e a produção literária. É um evento que nasce da sociedade. Será mais um espaço de cultura, este que será dedicado a estas duas tradições. A Bienal já é a maior e melhor Bienal do interior do estado do Rio de Janeiro, mas tem uma proposta mais comercial, uma linha editorial de atacado – explicou o Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos dos Goytacazes (Codemca), Wainer Teixeira de Castro.
- A Câmara estando neste quadrilátero histórico não poderia ficar de fora deste evento, que vai fazer a diferença na nossa cidade, vai trazer as pessoas para a praça. Que o Festival Doces Palavras seja grande. A cidade de Campos merece – disse o diretor do Departamento de Multimídia e Cultura da Câmara de Vereadores de Campos, Wilson Heidenfelder, que também é diretor da AIC.
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