quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Carta aberta dos funcionários do Jornal O Diário


A Associação de Imprensa Campista em apoio aos trabalhadores do Jornal O Diário publica o texto difundido nas redes sociais neste 22 de dezembro, que expõe a grave situação dos funcionários do impresso. A AIC espera que seja dada uma solução, o quanto antes, visto que são muitas famílias sendo prejudicadas. 

Carta aberta à população
Em 1º de dezembro último, o Jornal O Diário demitiu mais de 20 funcionários, alegando contenção de despesas e apostando na alternativa como a única forma de manter a empresa de “portas abertas” devido à crise financeira. A demissão em si, o grupo entende, afinal, todos vivem esta crítica realidade financeira. O que não se pode admitir é ser posto para fora de seu local de trabalho com dois meses de salários atrasados (pagamentos referentes aos meses de outubro e novembro). Isso mesmo! Até hoje a empresa não efetuou os pagamentos dos meses de outubro e novembro. Da mesma forma que descumpriu a exigência feita por Lei e não pagou até hoje a primeira parcela do 13ª salário, que deveria ter sido paga até o dia 20 de novembro.
A três dias do Natal, torna-se ainda mais inadmissível ter que se submeter à humilhação de “bater na porta” da empresa para pedir, por favor, que os responsáveis cumpram suas obrigações trabalhistas e paguem o que devem, possibilitando assim que os funcionários demitidos tenham, no mínimo, o direito de cear com a família e viver o espírito natalino.
Apesar de todas as investidas e tentativas de entendimento junto à empresa para que os pagamentos fossem efetuados, as respostas advindas dos funcionários responsáveis pelo departamento de Recursos Humanos (RH) são sempre a mesma: “não há previsão quanto à data em que o pagamento será realizado”. É inadmissível que um veículo de Comunicação que faz, quase que diariamente, veladas críticas ao Governo do Estado, por exemplo, utilize da mesma prática e deixe seus funcionários numa situação ainda pior que os servidores públicos estaduais, já que os ex-funcionários do Jornal O Diário não sabem, ao menos, quando e quanto conseguirão receber.
O dono da empresa esteve com um pequeno grupo de funcionários uma única vez, no último dia 14, quando revelou aos trabalhadores que estão cumprindo aviso prévio (pelo menos teoricamente) que realmente a empresa não tem dinheiro para honrar suas dívidas (os atrasados nem a rescisão do aviso prévio) e que há apenas duas esperanças para viabilizar tal pagamento: a primeira seria receber R$ 350 mil de trabalhos realizados durante o período eleitoral, e a segunda seria vender uma máquina da gráfica da empresa. Até hoje, dia 21, nenhuma das duas possibilidades teria sido concretizada, segundo uma funcionária do RH, filha do dono da empresa.
As questões financeiras são apenas algumas das mazelas pelas quais os ex-funcionários passam. Todos ainda foram obrigados a “cumprir” o aviso prévio na antiga sede da empresa (situada à Rua Carlos de Lacerda, no Centro), onde hoje não existe mais estrutura montada para o funcionamento de um jornal, já que todo o maquinário e equipamentos foram levados para o novo endereço do Jornal O Diário, que atualmente funciona na Avenida 28 de Março, 417, anexo à Universidade Estácio. A medida torna-se ilegal, já que como determina a lei, o aviso prévio deve ser cumprido trabalhando.
Não bastasse isso, o Jornal O Diário está desde setembro de 2015 sem depositar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de todos, TODOS, os funcionários, tanto os demitidos, quanto os que ainda permanecem no trabalho, também sem receber desde outubro, e, por isso, já admitem a possibilidade de paralisar as suas atividades.
Todas as denúncias referentes a estas e outras irregularidades trabalhistas já foram feitas ao Ministério do Trabalho (MT), há pelo menos três meses, e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) há menos de um mês, mas nenhuma providência foi tomada até o momento. Desta forma, resta aos trabalhadores, que também são pais de família e assim como qualquer outro cidadão devem honrar suas dívidas, tornar público o problema, a fim de buscar uma solução prática e rápida, que garanta a subsistência dos mais de 20 demitidos e dos cerca de 10 que ainda permanecem no quadro da empresa: pessoas que precisam comer e alimentar suas famílias.
Deixando claro que ninguém está aqui exigindo o que não lhe cabe. O que o grupo de trabalhadores quer é que a empresa respeite a todos como cidadãos e pague apenas o que deve. Todos os pedidos de compreensão feitos pela diretoria e seus representantes ao longo dos três últimos meses foram atendidos. Mas, chega uma hora em que as necessidades tornam-se maiores que a capacidade de aceitar uma série de atrocidades cometidas. E aí, busca-se outra forma de sensibilização, já que até hoje não adiantou suplicar para receber o que é dos trabalhadores por direito.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

AIC condena agressões a equipe de reportagem

A Associação de Imprensa Campista se solidariza aos profissionais do site e jornal Terceira Via que foram agredidos durante cobertura, na tarde de ontem, dos acontecimentos que envolvem a prisão do ex-governador e atual secretário de governo de Campos dos Goytacazes, Anthony Garotinho.

Ainda que seja grande o clima de comoção que envolve a pauta, dado o grande número de seguidores do líder político, nada justifica agressão a jornalistas que apenas cumprem o papel de apurar e relatar os fatos.

A AIC solicita aos dirigentes partidários que orientem suas militâncias para que mantenham o respeito ao trabalho dos repórteres, do qual toda a sociedade é beneficiária.

Campos dos Goytacazes, 18 de novembro de 2016
Diretoria da AIC

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

AIC em luto pela perda do ex-presidente José Dalmo

A Associação de Imprensa Campista comunica com profundo pesar o falecimento do ex-presidente da entidade, José Dalmo Queiroz Azevedo, aos 75 anos, às 10h da manhã de hoje, no Hospital Geral de Guarus. O jornalista, publicitário e advogado foi vítima de insuficiência respiratória. Seu corpo será velado na capela principal do Cemitério do Caju a partir do final desta tarde, com sepultamento previsto para às 9h deste sábado, 22.

Um dos destacados presidentes da AIC, José Dalmo contribuiu para a trajetória da entidade e mantinha, mesmo após deixar a diretoria, constante relação com as atividades da associação. Sua mais recente participação, lembrada com carinho por toda a diretoria, foi a presença atenciosa em um café com os presidentes, no estante da AIC na Bienal do Livro de Campos deste ano, realizada no último mês de agosto.

José Dalmo foi presidente da AIC por duas ocasiões, na década de 1980. Como jornalista, teve passagens pelos jornais Folha do Povo, Folha do Comércio, Correio de Campos e O Fluminense. Como advogado, foi procurador da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes. De espírito associativista, também foi diretor do sindicato dos servidores municipais.

A AIC manifesta as suas condolências aos amigos, colegas de trabalho e familiares de José Dalmo Queiroz Azevedo, querido companheiro da entidade que será para sempre lembrado como um benfeitor da casa dos jornalistas campistas.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Assembleia de jornalistas de Rádio e TV neste sábado na AIC

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro está convocando a categoria empregada em veículos de Rádio e TV, no Norte Fluminense, para assembleia em Campos dos Goytacazes, neste sábado, 15 de outubro, às 12h30, na sede da Associação de Imprensa Campista (AIC), à rua Tenente Coronel Cardoso, 460, Centro, com presença do diretor sindical Fernando Paulino. Em pauta, os seguintes temas:

1- Negociações coletivas.

2 – Ação dos jornalistas da Record.

3 – Desconto assistencial.

4 – Novo piso regional.

5 – Eleições suplementares do Sindicato.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Dr. Chicão responde a perguntas da AIC sobre Comunicação e Cultura

Dr. Chicão (PR) - Foto: Divulgação
O candidato Dr. Chicão (PR) é o segundo candidato a responder as perguntas da Associação de Imprensa Campista (AIC) aos concorrentes à Prefeitura de Campos dos Goytacazes nestas eleições 2016. Ele se compromete a discutir com a sociedade temas como obras do Mercado Municipal, retorno da circulação do Monitor Campista e implementação de propostas do Conselho Municipal de Cultura. O candidato também se comprometeu a, se eleito, realizar o Festival Doces Palavras.

A AIC enviou as mesmas dez perguntas a todos os candidatos. As respostas são publicadas por ordem de chegada, no blog na entidade.

Confira a íntegra da entrevista com Dr. Chicão:

AIC - Qual a política pública para a área de comunicação social o senhor se compromete a desenvolver em Campos dos Goytacazes caso seja eleito?

Dr. Chicão – Pretendo estabelecer um governo com relacionamento estreito com as entidades da sociedade civil e com as comunidades, e para viabilizar isso, é imprescindível a estrutura adequada de comunicação social como ferramenta de interface com os veículos de comunicação, fundamentais para auxiliar neste processo, sem perder de vista as novas Tis (tecnologias da informação).  

AIC - Qual a sua visão sobre o relacionamento da Prefeitura com a imprensa tradicional, os blogs e as redes sociais da internet?

Dr. Chicão - A Prefeitura de Campos evoluiu bastante neste relacionamento. Atualmente a Superintendência de Comunicação Social já desempenha um trabalho interessante de comunicação sócia em diversas plataformas. O governo Rosinha-Doutor Chicão trabalha muito, e por isso é gerado um grande volume de informações sobre ações de governo, que devido à relevância, é absorvido diariamente, durante sete dias na semana pela imprensa local e regional nas diversas plataformas. Entendo que em função das novas tecnologias, precisamos avançar e vou começar com a ampliação do sinal de internet pelos bairros para funcionamento do Programa Cidade Digital.

AIC - O senhor conhece a estrutura da Secretaria de Comunicação no atual governo? Pretende alterá-la? De que modo?

Dr. Chicão - Claro que conheço. A atual superintendência de comunicação da Prefeitura tem uma estrutura boa, mas precisa ser adequada às novas ferramentas de comunicação. Vou modernizar ainda mais a estrutura para agilizar o contato direto com a imprensa e com os munícipes. Vamos criar páginas mais interativas e de prestação de serviço para a comunidade, com o intuito de aproximar a população do serviço público. As redes sociais e os blogs são ferramentas importantes para informar a sociedade. Vamos atender as demandas e ouvir as sugestões da população através destes canais, de forma simples e ágil, pelo celular por exemplo. Para isso, o Programa Cidade Digital terá uma série de aplicativos para que a população tenha acesso aos serviços públicos, como a marcação de consultas 24 horas, pelo celular; para saber pelo GPS do celular por onde está passando o ônibus que ele espera e em quantos minutos vai chegar no ponto, dentre ouros benefícios da comunicação.

AIC - É comum que governantes confundam publicidade sobre assuntos relevantes para a cidadania com propaganda do governante. O que o senhor fará para mudar este tipo de prática?

Dr. Chicão - O objetivo da comunicação social de um governo não é a autopromoção do governante, mas sim divulgar ações de relevância para a sociedade e nosso governo vai seguir esse caminho. Vale ressaltar que o simples fato de mencionar o nome do gestor protagonista da ação de governo, seja ele chefe do Executivo, ou outro gestor, não significa autopromoção, mas apenas citação natural dentro do contexto da informação. No meu governo, prevalecerá a ética e a coerência, com respeito às normas.

AIC - A Prefeitura de Campos é detentora do acervo e do título do “Monitor Campista”, patrimônio da cidade que suspendeu as suas atividades em 2009. O senhor avalia que o poder executivo pode estudar meios para reativar o jornal?

Dr. Chicão - A Prefeitura de Campos recebeu da Câmara Municipal o acervo do Monitor Campista que está sendo tratado com muito cuidado técnico no Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho. Vamos conversar com a sociedade para definirmos a destinação deste patrimônio da cidade que foi resgatado graças à sensibilidade que nosso governo teve com a nossa cultura e história, e depois de muito esforço, conseguimos obter do Grupo de Informação Diários Associados. Pretendo colocar essa situação em debate com as entidades da sociedade civil, com a ACL (Academia Campista de Letras), com a AIC (Associação de Imprensa Campista) e definirmos o uso mais adequado da marca. Entendo que o mais viável pelo ponto de vista histórico é voltar à reedição do Monitor Campista como Diário Oficial do Município e assim teremos o secular jornal de volta com edições diárias, como uma das ferramentas da comunicação social do nosso município.

AIC - Alguns estados e municípios implantaram ou estão em fase de implantação dos seus Conselhos Municipais de Comunicação. O senhor conhece as atribuições de um conselho desta natureza? É a favor de implantar um deles em Campos?

Dr. Chicão - Os conselhos são importantes para nortear a politica de determinada área e na comunicação não será diferente. Queremos que a sociedade esteja conosco e contribua com o nosso governo.

AIC - Apesar das muitas tecnologias disponíveis, ainda é pequena a participação cidadã na gestão do município de Campos por meio de canais interativos na internet. Quais são as suas propostas para resolver esta demanda?

Dr. Chicão - Vou criar o programa Cidade Digital no qual criaremos aplicativos, dentre eles, o “Na palma da mão” que vai disponibilizar o serviço de marcação de consulta online. As pessoas contarão com outros serviços, inclusive uma ouvidoria online, bastante interativa.

AIC - As conferências municipais de cultura tem produzido uma série de propostas para a área que não tiveram desdobramento prático pelo poder executivo. O senhor conhece estas propostas? O que fará para torná-las realidade?

Dr. Chicão - Conheço algumas e sei que parte delas não tiveram desdobramentos porque ou são inviáveis ou por não despertar o interesse dos próprios agentes culturais. As propostas das Conferências são colocadas em pauta no Conselho Municipal de Cultura e quando são pertinentes são absorvidas pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. No meu governo eu mesmo vou ter uma agenda para ouvir a todos segmentos da sociedade, e neste caso, as propostas aprovadas pelo Conselho vão ser absorvidos e executados pela  Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, que passará a atuar com base nos encaminhamentos feitos pela sociedade, calcadas nas demandas culturais da população.

AIC - A AIC, como integrante do Coppam, se posicionou de modo contrário às obras que, na opinião da entidade, agridem o patrimônio histórico do Mercado Municipal. O senhor pretende rediscutir este projeto?

Dr. Chicão - As obras de restauração e reforma do antigo prédio do Mercado Municipal, bem como do prédio do Centro Comercial Michel Haddad, para abrigar os cerca de 500 antigos camelôs, que foram transformados em microempreendedores individuais, são dotadas de muitas peculiaridades. O prédio para abrigar esses trabalhadores que trabalham ali há mais de 30 anos, e estão no Pavilhão Provisório, no Parque Alberto Sampaio já está na fase final. Mas o projeto foi feito de forma a provocar o menor impacto visual no prédio histórico do mercado. Mas outras intervenções naquela área, como a própria reforma do prédio do Mercado vou debater com a sociedade e com especialistas para zelarmos pela preservação do patrimônio e o bem estar dos comerciantes e do público que frequenta o Mercado Municipal.

AIC - A AIC, a ACL e a Prefeitura de Campos realizaram, em 2015, a primeira edição do Festival Doces Palavras (FDP!), que reúne literatura e a cultura dos doces campistas. A proposta é a de que o evento se consolide no calendário municipal e seja realizado de dois em dois anos, alternados à Bienal do Livro. O senhor se compromete com a continuidade do Festival?

Dr. Chicão - Óbvio que já sou comprometido. Afinal apoiamos o Festival Doces Palavras desde sua primeira edição. A AIC e demais atores do evento sempre contaram com total apoio do nosso governo. Por conta da crise econômica, redimensionamos a Bienal do Livro de Campos este ano, mas não permitimos que houvesse perda na qualidade da programação. Vou manter o apoio aos eventos literários promovidos pelas academias e também nas comunidades por meio dos órgãos da municipalidade e por meio dos promotores do desenvolvimento da cultura. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Rogério Matoso abre série de entrevistas da AIC sobre Comunicação e Cultura

Rogério Matoso (Foto: Edu Prudêncio)
O candidato à Prefeitura de Campos pelo PPL, Rogério Matoso, é o primeiro a responder às perguntas da Associação de Imprensa Campista (AIC) sobre cultura e comunicação. Ele afirma que, se eleito, vai discutir com a entidade temas como implantação do Conselho Municipal de Comunicação, o retorno da circulação do jornal Monitor Campista e a realização da segunda edição do Festival Doces Palavras (FDP!).

A AIC enviou as mesmas dez perguntas a todos os candidatos. As respostas são publicadas por ordem de chegada, no blog na entidade.

Confira a íntegra da entrevista com Rogério Matoso.

AIC - Qual a política pública para a área de comunicação social o senhor se compromete a desenvolver em Campos dos Goytacazes caso seja eleito?

Rogério Matoso - Temos que ter transparência em nosso governo. Essa é nossa premissa, claro que além dos meios oficiais que a prefeitura já tem e é obrigada a abastecer, temos que fazer com que as ações desse governo cheguem a todos de forma eficiente e igualitária, para isso a Comunicação Social tem que trabalhar de forma intensa.

AIC - Qual a sua visão sobre o relacionamento da Prefeitura com a imprensa tradicional, os blogs e as redes sociais da internet?

Rogério Matoso - Como disse anteriormente, as pessoas tem que ter acesso as ações promovidas pela prefeitura, não podemos privilegiar veículos de comunicação. Claro que estaremos abertos a críticas e sugestões vindas dos veículos e da população. Vamos respeitar a liberdade de imprensa e caminhar junto com todos.

AIC - O senhor conhece a estrutura da Secretaria de Comunicação no atual governo? Pretende alterá-la? De que modo?

Rogério Matoso - Alguns setores da prefeitura são caixas pretas. A Secretaria de Comunicação Social é uma dessas, vamos ter que avaliar como ela funciona e fazer as alterações necessárias para que funcione de forma efetiva.

AIC - É comum que governantes confundam publicidade sobre assuntos relevantes para a cidadania com propaganda do governante. O que o senhor fará para mudar este tipo de prática?

Rogério Matoso - Vamos priorizar a notícia, a informação. Não basta fazer propaganda, temos que oferecer a comunidade informações suficientes para que elas saibam como estamos trabalhando.

AIC - A Prefeitura de Campos é detentora do acervo e do título do “Monitor Campista”, patrimônio da cidade que suspendeu as suas atividades em 2009. O senhor avalia que o poder executivo pode estudar meios para reativar o jornal?

Rogério Matoso - O Monitor Campista faz parte da história de Campos e as pessoas que trabalharam nesse jornal não trabalhavam apenas pelo salário, mas por amor. Existe uma ligação afetiva que envolve o Monitor Campista. Além da importância histórica, tem a credibilidade que sempre foi inabalável no jornal. Podemos sim, reunir os jornalistas que queiram reativar esse veículo e buscar alternativas para trazê-lo de volta a sociedade campista.

AIC - Alguns estados e municípios implantaram ou estão em fase de implantação dos seus Conselhos Municipais de Comunicação. O senhor conhece as atribuições de um conselho desta natureza? É a favor de implantar um deles em Campos?

Rogério Matoso - Sim conheço. Dentre as atribuições estão a estimulação e fortalecimento da rede pública de comunicação e o incentivo as plataformas digitais, para que a comunicação seja democratizada. Sou a favor de todas as ações que levem esclarecimento e conhecimento a população, porque uma nação se faz com homens pensantes. Não tenho a pretensão e não sou dono da verdade, quero uma cidade melhor, não só para os meus, mas para todos. Dessa forma vamos garantir o futuro dos nossos filhos, netos, e outros descendentes. O Conselho de Comunicação é fundamental nesse processo. Assim que eleito, me comprometo a abrirmos um diálogo com a AIC sobre a questão.  

AIC - Apesar das muitas tecnologias disponíveis, ainda é pequena a participação cidadã na gestão do município de Campos por meio de canais interativos na internet. Quais são as suas propostas para resolver esta demanda?

Rogério Matoso - Vamos trabalhar de forma transparente, como disse, e para isso vamos usar sim os veículos digitais e canais de comunicação da internet. O prefeito não consegue estar em todos os lugares ao mesmo tempo e falando com todos no momento em que o problema está acontecendo, por isso em cada setor terá uma equipe responsável para checar as demandas e tomar as devidas providências.

AIC - As conferências municipais de cultura tem produzido uma série de propostas para a área que não tiveram desdobramento prático pelo poder executivo. O senhor conhece estas propostas? O que fará para torna-las realidade?

Rogério Matoso - Como em todas as pastas da prefeitura, na área da cultura não será diferente, vamos fazer uma auditoria primeiro para saber para onde foi os mais de 100 milhões de reais destinados a essa área. Gostaria que os artistas, escritores e demais classes ligadas ao setor formassem uma comissão para avaliar e tornar os projetos viáveis.

AIC - A AIC, como integrante do Coppam, se posicionou de modo contrário às obras que, na opinião da entidade, agridem o patrimônio histórico do Mercado Municipal. O senhor pretende rediscutir este projeto?

Rogério Matoso - Claro. Sempre acompanhei as questões levantadas sobre a obra, inclusive as que foram levantadas pelo Observatório Social de Campos e pela AIC. A obra na verdade deve ser de Restauração, pela importância histórica e arquitetônica do local. A presença de obras que não fazem parte do espaço atrapalham a visão do conjunto que o mercado tem. Desde criança, sempre fui apaixonado pela torre do Relógio e hoje ela quase não é vista. Vamos rediscutir sem dúvidas essa obra.

AIC - A AIC, a ACL e a Prefeitura de Campos realizaram, em 2015, a primeira edição do Festival Doces Palavras (FDP!), que reúne literatura e a cultura dos doces campistas. A proposta é a de que o evento se consolide no calendário municipal e seja realizado de dois em dois anos, alternados à Bienal do Livro. O senhor se compromete com a continuidade do Festival?

Rogério Matoso - A ideia é brilhante. Temos que fazer desse projeto um grande evento. Podemos incluir no calendário e com ele atrairmos turismo para o município. Temos grande escritores e doces maravilhosos que precisam ser divulgados para o país todo e para o mundo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Confira regulamentos das mostras de Documentário e Fotografia

Clique nos links abaixo para acessar os regulamentos da Mostra de Documentários e da Mostra de Fotografia, realizados com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Campos dos Goytacazes, com curadoria da Associação de Imprensa Campista.

Mostra de Documentários:

https://issuu.com/125410/docs/mostra-document__rio_regulamento_fi

Mostra de Fotográfica:

https://issuu.com/125410/docs/mostra-fotogr__fica_regulamento_fin/6?e=0


Debate com os candidatos a prefeito de Campos dos Goytacazes

  Com o apoio da Associação de Imprensa Campista, acontece hoje um debate promovido pelo Jornal Terceira Via, com os candidatos a prefeito d...